08/06/2021
por Thays Teixeira
Desde o início, um desafio me move e me deixa reticente.... a loucura.
Saber onde chegar e onde incendiar, buscar o tempo de dançar pra frente, parafraseando a banda Ímã. Ao mesmo tempo, um grupo me movimenta e me arrasta, como uma rede: pessoas que confio e gosto de estar junto e que de alguma maneira sabem que tal como a rede de arrasto, traz qualidades e defeitos. Essa carta/bilhete, escrita no meio de uma pandemia, já é parte de um processo que tem uma caminhada e que me trouxe alentos sobre o trabalho da psiquiatria e da drogadição depois de leituras e compartilhar de conversas com pessoas importantes. Pensar na possibilidade de testar formatos é algo também que me move, descobrir, no tempo presente, diversas possibilidades de palhacear a existência. De explorar no ano I o que será no ano II, de produzir pesquisa pesquisando. Desde quando o Reticências começou a ser gestado, muita água correu nesse rio. Rupturas, começos, novos desafios e conversas sobre o projeto, que hoje vira movimento, mobilizando ao desejo de saber como será, lá no CAPS.
Arthur Bispo do Rosário diz que “os doentes mentais são como beija-flores, nunca pousam, ficam a 2 metros do chão.” E nós Mina, Marianinho, Nanique e Nilovsky também estamos em voo. Propomos o voo desde 2017. Agora, que os encontros se aproximam, chega a hora de desvendar onde é que esses voos sem pouso, se encontram.
É tempo de voar pra frente.
Quarentena de 2020, onde o outono é sempre igual...
Edit: Em junho de 2021, não teve carnaval, tem vacina mas ainda é Quarentena.
Comentar esta Postagem
696 visualizações
675 visualizações
600 visualizações
581 visualizações
570 visualizações
564 visualizações
