14/04/2021
por Nilo Netto
Era o maio gregoriano e como no maio de Maiakovski, ele veio da rua de “corpo-máquina cansado” para estender por mais longas horas sua solidariedade aos encontros reticentes. Bruno Bianchi, jovem e erudito, estudioso da filosofia e do psiquismo humano, viajante musical e encabulado natural. Adentrou à nossa roda de partilha para socializar conosco sua experiência (suas inquietações, anseios e lutas) enquanto psicólogo do CAPS.
Nas rodas, que nesses tempos pandêmicos têm sido virtuais, temos recebido provocações e aprendido muito pelos mais diferentes olhares. Bruno, a partir da psicologia, traz uma leitura comunitária, científica, artística e filosófica para entrecruzar com nossas percepções palhacísticas.
Encontro, memória, histórias de vida, cores. Alegrias gris. Dores carmim. Uma fugacidade pujante. O vínculo é o agora. Uma ambiência interpelada por um nariz vermelho. Viajantes de diferentes estradas que aterrissam no tempo presente e encontram-se. Silêncio, sorriso, riso: concede-me essa dança?
BRUNO BIANCHI é psicólogo formado pela Universidade Federal do Paraná e especialista em Gestão Pública pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Defensor da luta antimanicomial, atualmente trabalha em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
Acompanhe: @katharsis.podcast
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